Rali Vinho Madeira - 2º dia
O meu dia começou pelas 8h da manhã, acordei vesti-me a correr, fui buscar a minha namorada e a irmã dela, e lá fomos em direcção ao Caminho dos Pretos, a catedral dos ralis na madeira.
By Marcelo Abreu
O meu dia começou pelas 8h da manhã, acordei vesti-me a correr, fui buscar a minha namorada e a irmã dela, e lá fomos em direcção ao Caminho dos Pretos, a catedral dos ralis na madeira.
By DanielPereira
Provavelmente este é o artigo mais “fresquinho” que eu já alguma vez escrevi. Passei à instantes pela autosport e fiquei a conhecer as primeiras imagens do Ferrari F458, o substituto do marcante F430.
Agora como se deve imaginar, algo me surpreendeu demasiado, para eu escrever um artigo tão em cima do acontecimento.
Pois bem, à primeira vista, à segunda e a todas as outras repetidas vezes que passar o olhar por estas imagens, este super desportivo mais se parece com um puro protótipo, e desde estas imagens até à produção muita tinta à de correr.
Ao contrário das opiniões dos utilizadores do site, que se resumem a palavras únicas, sem contrariar a minha natureza crítica, este projecto pouco tem a ver com aquilo a que a Ferrari nos tem habituado. Pelo menos em termos estéticos, porque olhando ás informações dadas:
V8, 4,5cc, injecção directa,
570cv (aproximadamente 127cv/l)
E agora, depois da surpreendente caixinha de tecnologia, o nissan skyline R35, após o tempo suficiente para trabalhar em aspectos semelhantes aos desenvolvidos no R35, tal como a fricção no motor, caixa de velocidades de dupla embraiagem, diferenciais electrónicos. Ou seja, algo para desafiar os números do passado.
Quanto ao design, este deixa muita duvida, apesar de ser um trabalho do conceituado Pininfarina, não se pode fugir à verdade e se quanto às linhas e superfícies laterais a aerodinâmica cobre as entradas de ar características da marca, nesta gama, a frente deixa muito a desejar.
O misto de classe e agressividade (a que se dá o nome de bom gosto!) presente no F430 não é comparável a este estilo Francês, da frente deste F458. Os faróis demasiados agressivos e pouco originais, característicos dos automóveis de baixa gama para a classe de pessoas que dificilmente algum dia terá um Ferrari, a grelha frontal parecendo querer sair da rotina e lembrar o passado, não melhora a situação.
Parando agora de “bater no ceguinho”, dando um rápido olhar a traseira, percebesse que os faróis, mais que previsíveis, são os mesmos que o Califórnia sustenta, a grelha não se encaixa nas suaves linhas aerodinâmicas e lembra a frente do F430 invertida 180º, por fim as três saídas de escape ficam sempre bem, ainda por cima quando lembram o mítico F40, e encaixam-se perfeitamente bem com as linhas laterais os faróis traseiros.
Concluído, a Ferrari vai apresenta-se com uma grande renovação tecnológica, a que pretende marcar a diferença com a singularidade exterior, mas contudo tenho muitas dúvidas quanto a estas imagens e o final F458, sem esquecer que o motor do design deste modelo são as superfícies laterais aqui mostradas, discretas e eficientes.
Link da notícia na autosport
Daniel Pereira
By Marcelo Abreu
By Marcelo Abreu
By Marcelo Abreu
Mais um vez vos escrevo, para vos presentear na 1a pessoa e passo a passo o desenrolar da tão famigerada 50ª Edição do Rali Vinho Madeira.
By Marcelo Abreu
Por onde começar?..Pelo principio é o mais conveniente..
Após longa insistência do meu amigo Daniel decidi deixar aqui o meu contributo, no que diz respeito a carros e tudo o que gire à volta deles.
Vou-me iniciar nestas andanças com um artigo sobre o Rali Vinho Madeira, ralis..uma paixão muito antiga que mantenho em comum com o Daniel, mas não me desviando mais, este é um rali inserido no IRC (Intercontinental Rally Challenge), ERC (European Rally Championship), campeonato nacional e campeonato regional de ralis da Madeira. Isto permite ter durante, sensivelmente, uma semana as melhores máquinas, os melhores pilotos, no melhor asfalto, o que é sem grande margem de dúvidas o rali com mais visibilidade do IRC/ERC, tornando-o por tudo isto e muito mais o melhor rali de asfalto neste momento, isso é incontestável.
Reunidos que estão os ingredientes, foi com grande atenção que acompanhei a par e passo o ritmo das inscrições, visto este ano ser uma data especial, o Rali Vinho Madeira conta com 50 anos de vida, 30 deles inserido no Campeonato Europeu de Ralis, as expectativas eram realmente altas, mas findado que está o período de inscrições não me desiludi nem um pouco, a lista não é tão vasta como em anos anteriores, mas ainda assim são 72 máquinas que irão desfilar pelas estradas da ilha ao longo dos dias 29, 30 de Junho e 1 de Agosto e a qualidade dos pilotos supera em larga escala edições passadas.
Nesta lista contamos com 20 S2000, número nunca alcançado em nenhuma outra prova do IRC/ERC, sendo 12 Peugeot’s, 6 Fiat, 1 Proton e 1 Skoda. A engrossar a lista 18 Grupo N’s tradicionais também com uma palavra a dizer, em especial se o clima estiver chuvoso e húmido.
A luta vai ser renhida, ainda para mais se tivermos em conta que entre os inscritos constam nomes como Nicolas Vouilloz vencedor da edição anterior do Vinho Madeira, Giandomenico Basso vencedor da edição de 2006 e 2007, Luca Rossetti campeão Europeu de Ralis de 2008, Kris Meeke o protegido do falecido Colin McRae, já vencedor este ano de algumas provas do IRC até agora disputadas, o sempre surpreendente Bruno Magalhães, o espectacular Alexandre Camacho, e o “puto” que espantou tudo e todos quando aos 20 anos juntou-se à caravana do PWRC (para um português nada mau..!), Bernardo Sousa.
Como que em espécie de antevisão, prevejo que os habituais 80.000 espectadores que se deslocam à estrada este ano vão aumentar ainda mais, formando uma moldura humana muito apreciada pelos pilotos, moldura esta que lhes trazem grandes recordações e vontade de voltar sempre no ano seguinte (dito pelos próprios). O primeiro degrau do pódio adivinha-se muito assediado e prevejo uma luta à décima de segundo para se encontrar um vencedor.
Falando agora um pouco sobre os principais figuras desta edição:
Nicolas Vouilloz: Apesar de vencedor da última edição, na estrada não me convenceu, apesar de rápido não foi espectacular, não arriscava um milímetro, e não podemos esquecer que não fosse o azar de outros dificilmente tinha subido ao degrau mais alto do pódio. Não acredito que este ano suba ao pódio.
Luca Rossetti: A sua primeira vez foi o ano passado, mostra ter uma grande habilidade de condução, espectáculo à mistura um nome a ter em conta nos resultados finais.
Kris Meeke: Para mim a grande incógnita deste Vinho Madeira, um carro ultra competitivo, com uma condução agressiva, não foi ao acaso que este estreante já ganhou por três vezes este ano, espero com grande ansiedade para ver onde se vai situar nesta luta de leões.
Bruno Magalhães: Grande piloto! Quem o vê pilotar fica deslumbrado, rápido, preciso, espectacular, já por duas edições seguidas não vai ao pódio porque a máquina teima em não colaborar no Vinho Madeira, este ano é com grande expectativa que aguardamos a sua prestação.
Alexandre Camacho: Como o ano passado foi intitulado “Local Hero”, um excelente 3º lugar para um piloto da casa, numa equipa privada, é sem dúvida um grande feito para esta jovem promessa, espero que dê o salto em breve, pois com armas idênticas, em asfalto, é sem dúvida o mais rápido e espectacular, na estrada ficam todos a suar aquando das suas passagens sempre no limite e ESPECTACULARES.
Boa Sorte Alex!
Bernardo Sousa: Piloto muito jovem, muito “sangue na guelra”, dom natural da pilotagem, mas ainda tem muito a aprender e a consistência não tem sido sua aliada. Não creio que suba ao pódio contudo tem tudo para andar no TOP 5.
Giandomenico Basso: Deixei especialmente o Basso para último, pois a cereja vem sempre no topo do bolo. É o meu predilecto assumo. Após as suas passagens de 2006 e 2007 de cortar a respiração, e peço desculpa pela expressão, mostrando de que eram feitos os seus “tomates”, apaixonei-me pela forma de pilotar deste italiano. Faz sempre valer o famoso “Maximum Attack”, sempre no limite, arriscando tudo o que tem e o que não tem. Pena que nesta “guerra de armas de fogo” traga consigo apenas um “punhal”, pois mesmo assim consegue andar na frente da caravana obrigando os seus adversários a esforços por vezes sobre-humanos.
Lanço agora um desafio a deixarem a vossa lista do TOP 5 deste rali, a minha será:
Giandomenico Basso
Bruno Magalhães
Alexandre Camacho
Luca Rossetti
Kris Meeke
By DanielPereira
Foi no último sábado, dia 11, que se encerrou um dos maiores festivais de verão a que já estamos habituados, o Optimus Alive!
Nomes como Metalica, Slipknot, The Prodigy, Placebo, Chris Cornell, Black Eyes Peas, Dave Matthews Band, passaram por Algés, durantes os dias 9, 10 e 11 de Julho.
Quanto ao ultimo nome, Dave Matthews Band, pela 2º vez em Portugal, ultima em 2007, eles vinham para dar espectáculo disso ninguém duvidava, e eu não resisti à tentação!
A abertura do dia foi concedida ao Boss AC, felizmente, porque foi no preciso momento em que eu entrei no recinto, que este fenómeno do hip pop Português cantava a sua ultima musica (uff!).
Passando agora às boas memórias, o clima aqueceu bastante quando a Ayo deu entrada no palco. Para que não conhece, e eu só descobri que afinal já tinha ouvido, depois de ouvir musica “And It's Supposed To Be Love” do 1º álbum ( 2005), Ayo é uma cantora compositora alemã, com origens africanas, da onda do reggae, embora um pouco mais completo, com aspectos de blues, soul.
A sua prestação foi fantástica, um som bastante agradável e convidativo, descontraída, não renegando as suas origens ao dançar um pouco, dialogando com o publico, e assim pouco a pouco foi aproximando o público para o palco principal, gerando algum interesse e um clima de festival de verão.
De seguida viria o emblemático Chris Cornell, que fez com que os primeiros fãs do publico se mostrassem e criassem ambiente.
By DanielPereira
Depois de todos os fios ligados, as 4 dozes adicionais de luz, em cima do palco, e um primeiro andar acima montado, chegaram os duvidosos Black Eyes Peas.
Duvidosos, porque qualquer pessoa que olhasse para o cartaz daquele dia, não compreendia o porquê de Black Eyes Peas ali pelo meio, o que até levava a um pequeno jogo de vista que tentava identificar quem tinha aspecto de ir apenas para ver os black eyes peas (começando logo nos transportes públicos). Este jogo terminaria poucos minutos após a banda começar a tocar, porque foi notório que a maior parte do público cedia apenas um pouco de carinho ao black eyes peas, e em particular a um membro em concreto (não de facto isso aconteceu apenas comigo! que foi o único ponto de interesse k encontrei naquela 1h30 de espectáculo que mais parecia uma eternidade!), em vez de um rendimento total à musica.
Apesar disso, não se pode deixar de admitir que o concerto foi bem preparado, temas bem escolhidos, animação bem preparada, embora os dois robots insufláveis fizessem lembrar os Daft Punk, pelo menos a mim .
A sra. Mulher, Fergie mostrou que não se tratava apenas do um símbolo sensual, apelativo, que conduz certos olhares durante os concerto (e não necessariamente!), mas sim que tinha uma voz a mostrar, revelando isso várias vezes. Também se fez mostrar, ao cantar o seu primeiro single a solo, acompanhada pelo guitarrista que tinha dotes de segurança, pelo menos até se ter espalhado pelo chão ao saltar de elevação, como se de um guitarrista de rock se tratasse.
O Will.i.am insistia constantemente em chamar o publico, apelando a Lisboa e Portugal, para ouvir mais vozes de entre o publico, vozes que se identificaram quando nomeou o rei da pop, Michael Jackson, e pôs um pouco da trhiller a tocar, entre uma das musicas que tocou a solo.
Sensivelmente 1h3o passada e os Black eyes peas saíram de palco, com eles, por muito surpreendente que seja, alguns gatos pingados que curtiram muito o som, saíram da frente da multidão, e a partir daí como se de um instinto natural se trata-se, o publico começou a avançar até ao mais a frente que pode, o que não foi muito.
By DanielPereira
Ora, o tal jogo visual de identificar os fãs da actuação anterior, resumiu-se a um fracasso quando, depois de saírem 2 ou 3 gatos-pingados do público, as 3 raparigas com aparência de gostar de Black eyes peas avançaram rapidamente para a frente, tentando chegar o mais perto possível do palco e esperar o grande momento da noite!
Enquanto os músicos não chegavam, o publico gritava pelo nome do vocalista, tentado encurtar o tempo de espera e fazendo com que os músicos de despachassem.
O grande momento chegou, o Dave Matthews e outros 6 músicos entraram no palco e como sempre, sem cumprimentos iniciais, deram ao público o que realmente se queria ouvir, música! Começaram pela Shake Me Like a Monkey, a primeira musica (depois da introdução) do mais recente album Big Whiskey And The GrooGrux King.
Seguiram-se 2h de concerto, musica a musica, cada vez mais empolgante e animado, com algumas palavras do Dave entre as musicas, piadas sobre as sobras das dançarinas que estavam nas torres da Optimus (num dos lados do recinto) e frases em Português como “Eu quero voltar”, que foram as primeiras palavras depois da primeira música, “é bom estar de volta”, e o típico “obrigadou”.
Seguiram-se várias musicas do novo álbum, como seria de esperar, Funny the way i tis, lying in the hands of god, why i am (em memória do falecido saxofonista Leroy Moore), alligator pie, entre outras. Não dispensou os antigos clássicos da banda, como Ants Marching (segundo tema da noite), "#41", a genial "Two Step", "Rapunzel", "Don't Drink The Water", "Crash Into Me" ou, já no encore, "Tripping Billies". Já no encore, quero eu dizer, já no 1º encore (!) , sim no primeiro porque este concerto dos DMB teve ainda um segundo encore!, o que eu acho que foi muito merecido!
Foram 2 as baquetas distribuídas pelo fenomenal baterista cárter Beauford antes do 1º encore. O que é de estranhar, porque o CB a oferecer apenas 2 baquetas quando já tinha utilizado umas 4 ou 6. Assim depois de algumas pessoas pouco crentes, convencidas que se aquele concerto já era, e afastarem-se (e ainda bem porque.. mais um passinho para a frente!) Os DMB voltaram com mais 20/30 minutos, aumentando ainda mais o entusiasmo do publico, sendo a última musica a fantástica “two step” que o publico não deixou acabar nos seus habituais 10 minutos, como que dizendo “ Na, na oh Dave! Não pares ainda porque aqui em Portugal a two step dura 17 minutos!!”, fazendo com que depois de acabarem de a tocar, ainda se sentissem na obrigação de atender ao unânime pedido do publico e continuar com mais 7 minutos, momento fantástico, este!
Depois de mais baquetas distribuídas pelo Beauford, deta vez umas 10 (!),por simpatia, ou por simples agendamento, o que é certo é que o Dave matthews ainda voltou ao palco pela segunda vez, acompanhado pelo baixista Stefan Lessard, e o Carter Beauford a entrar sorrateiramente, mas desta vez para tocar Led zeppelin (!), sim, pelo menos foi o que o baixo do Stefan ditou, mas afinal parece que é Bob Dylan(!), “All along the watchtower”, mas com umas referencias da “starway to heaven” lá pelo meio!
Uma Palavra: Memorável!
Se me perguntarem se o dinheiro foi bem empregue, depois de todo o texto que eu escrevi acima, penso que dá para perceber que sim!
By MarcoAJLopes
Chris Cornell. Uma lenda viva.
Mal entra em palco e cativa-nos com o seu olhar maníaco, de bicho de palco, de quem adora música à sua maneira.
Fui ao alive!